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*Por Fernando Lopes

O COBIT 5 é essencialmente um framework de boas práticas para a governança de TI, reconhecido globalmente e utilizado em inúmeras organizações como ferramenta para otimizar a geração de valor e estreitar o relacionamento entre a administração e a equipe de tecnologia da informação.

Desenvolvido para integrar todas as principais estruturas da ISACA e alinhar o COBIT com outros frameworks e normas importantes.

Necessidades das organizações e objetivo da governança:

Mesmo existindo no mercado diversos tipos de empresas e negócios, há objetivos que todas possuem em comum. Podendo destacar os seguintes itens:

  • Obter a satisfação dos usuários de negócio,
  • Alcançar conformidades com leis, regulamentos e normas,
  • Melhorar a relação entre o negócio e a TI e o mais importante,
  • A criação de valor.

A criação de valor é o principal objetivo do negócio, porém a área designada para alcançar tal resultado, especificamente, é a governança, pois ela é a ponte entre as necessidades da operação, que atua no dia a dia, com a alta direção – membros corporativos. Lembrando que o papel da Governança não se restringe apenas a estas funções, possuem também a responsabilidade de estabelecer ações e estratégias que tragam vantagens competitivas às ferramentas de TI e ao ambiente empresarial, por exemplo.

Princípios do COBIT 5

O COBIT 5 foi estruturado em 5 princípios, tais princípios são os direcionadores do framework e da empresa.

São eles:

  • Atender as necessidades das partes interessadas;
  • Cobrir a organização de ponta a ponta;
  • Aplicar um modelo único e integrado;
  • Permitir uma abordagem holística;
  • Distinguir governança de gestão.

Como citado acima, há vários princípios no COBIT 5, porém irei detalhar apenas o Primeiro princípio: Atender as necessidades das partes interessadas, pois este está estritamente relacionado com o objetivo de criação de valor (otimização de riscos, otimização de recursos e realização de benefícios).

Desta forma, para que este resultado seja alcançado, é necessário atender as necessidades das partes interessadas, sendo estas partes divididas em stakeholders externos e internos:

  • Externos: Parceiros comerciais, fornecedores, acionistas, governo, usuários externos, clientes, auditores, consultores etc.
  • Internos: Conselho Administrativo, CEO, diretor financeiro (CFO), diretor de riscos, executivo de negócio, donos do processo de negócio, gerente etc.

De uma forma objetiva, para atender a estas necessidades, utiliza-se a cascata de objetivo. Em forma de pirâmide, tendo sua base formada pelos direcionadores das partes interessadas, que são influenciados, por exemplo, com os ambientes regulatórios.

Após isto, é direcionado para necessidade das partes interessadas, que são transformadas em objetivos corporativos, de TI e por fim, do habilitador (são fatores que individualmente e coletivamente influenciam para que algo seja operacionalizado, exemplo: processos, estruturas organizacionais, recursos em geral etc.)

Implantação COBIT 5

Para implementar o COBIT em uma organização, é necessário antes de tudo, um investimento em treinamentos e capacitação dos profissionais que estarão envolvidos, tanto os colaboradores mais técnicos, como o envolvimento de gestores que operam outras áreas, mas que se integram ao processo.

Podemos adicionar de maneira mais simples e prática, algumas etapas para tal implantação:

  • Elaborar um plano estratégico para a melhoria da governança de TI,
  • Definir os problemas e oportunidades da empresa,
  • Estabelecer um guia de implementação para acompanhamento,
  • Planejar o programa, executá-lo, e monitorar a efetividade dessas novidades, bem como a mensuração de resultados;
  • Aplicar o processo de revisão para identificar melhorias contínuas.

Conclusão

Desta forma, aderindo ao COBIT 5, a empresa ganhará maturidade e diversos benefícios, capacitando a mesma na expansão do negócio, promovendo uma ampla avaliação de suas estratégias, garantindo também os níveis de serviço e de continuidade do negócio, aumentando a efetividade e eficiência.

Com os processos e técnicas descritas no COBIT 5, ocorre a aproximação da TI e a gestão, estabelecendo uma linguagem sinérgica entre as duas áreas. Existindo este facilitador, a consequência é que fique cada vez mais fácil, identificar quais são as reais demandas de tecnologia do negócio e como a TI pode solucionar esses problemas.

— Fernando Lopes é Junior GRC and Information Security Consultant na SAFEWAY

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