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Como a ferramenta dos 7 R’s pode facilitar seu gerenciamento

*Por Julliana Nunes

No gerenciamento de serviços de TI, o processo de gestão de mudanças traz um conjunto de procedimentos e ações para identificar, implementar e acompanhar as mudanças necessárias a serem executadas nos ambientes das organizações. Diferente de outros gerenciamentos, além da tecnologia é necessário que tanto o processo, quanto as pessoas caminhem juntos em todas as etapas, alinhando as atividades de TI com os objetivos de negócio.

A padronização dos métodos para gerenciar as mudanças tem a finalidade de tornar os processos mais seguros desde o momento da solicitação onde são avaliados, aprovados e priorizados, garantindo que estejam apropriados para o negócio da organização, quanto na implementação, desenvolvendo as mudanças de acordo com todos os padrões de segurança, testando e monitorando se estão sendo executadas corretamente.

OS 7 R’S DA GESTÃO DE MUDANÇAS

Para alcançar a eficácia na gestão de mudanças foram criadas práticas para auxiliar no desenvolvimento dos processos, os 7 R’s funcionam como perguntas essenciais tornando-as ferramentas para garantir que o processo está sendo seguido corretamente.

1 – Quem REQUISITOU a mudança?

Primeiramente a maior importância é saber quem está solicitando a mudança, entender qual a responsabilidade da pessoa diante do ambiente a ser alterado. Além de trazer rastreabilidade para a solicitação, é necessário ter as devidas aprovações para dar continuidade ao processo.

2 – Qual a RAZÃO para a mudança?

O motivo da mudança deve estar claro na solicitação, assim como as áreas e sistemas a serem impactados. Entendendo o porquê é possível analisar se a mudança é plausível, classificar sua priorização e atribuir para as equipes responsáveis.

3 – Qual é o RETORNO esperado da mudança?

Além do motivo, é importante definir quais retornos são esperados após a execução da mudança, seja uma facilidade no processo, retorno financeiro, diminuição de riscos, entre outros.

4 – Quais são os RISCOS envolvidos na mudança?

É necessário mapear todos os riscos que possam vir apresentar não conformidade durante e depois da execução da mudança, esses riscos devem ser acompanhados e os impactos devem ser definidos no processo. Caso necessário, um plano de ação deve ser criado para eliminar, mitigar, transferir ou aceitar o risco.

5 – Quais RECURSOS são necessários para viabilizar a mudança?

Antes da inicialização de um processo de mudança os recursos necessários para viabilizar sua conclusão devem estar definidos e disponíveis, sendo pessoas, tecnologia ou processo.

6 – Quem são os RESPONSÁVEIS pela construção, teste e implementação da mudança?

Em conjunto com as tarefas, comunicações, aprovações e colaborações, os responsáveis também devem ser definidos previamente, deixando claro o que deve ser feito, por quem, quando e em quanto tempo. Vale ressaltar que os testes e a aprovação do solicitante antes da implantação são de suma importância para a eficácia da mudança.

7 – Qual é o RELACIONAMENTO entre essa mudança e as outras?

Por fim, ter uma base das mudanças já executadas ajuda a mapear caso haja conflito com novas mudanças. Com o histórico de solicitação também é possível verificar o motivo pelo qual a mudança foi aprovada ou negada, evitando retrabalho.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Independente da ferramenta utilizada para gerenciar as mudanças, o importante é a organização ter ciência que este é um dos controles fundamentais para a diminuição de riscos e para que os processos de TI operem em conformidade.

A gestão de mudanças garante que o processo seja eficaz, reduzindo custos e otimizando resultados por meio de monitoramento de atividades, diminuição na fila de solicitações de problemas e nas falhas de processos, com isso, redução nas ações emergenciais.

Entendendo a importância e como é possível utilizar uma ferramenta para facilitar um processo complexo é meio passo dado para aumentar a maturidade do seu negócio.

— Julliana Nunes é GRC and Information Security Senior Consultant | [SAFEWAY]

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