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Por Leandro Rodrigues*

Com o passar dos anos os dispositivos conectados à internet que coletam dados veio crescendo exponencialmente.

Existe uma nomenclatura para essa tecnologia que vem se destacando: IoT “Internet das Coisas”. Já existe no cotidiano de muitas pessoas, ela está presente desde pequenos aparelhos até sistemas industriais totalmente automatizados, e pode ser utilizada praticamente em qualquer área. O intuito do IoT no dia a dia é aumentar a produtividade e eficiência das empresas e funcionários, coletando dados para ajudar na tomada de decisões mais inteligentes.

O IoT ajuda a melhorar diversas áreas, mas como trabalha com informações e dados sensíveis de uma pessoa e/ ou organização, o cuidado com a segurança é vital. Um dos grandes desafios para área de TI focada em segurança é como proteger a informação contidos nesses dispositivos conectados à uma rede. De acordo com um estudo realizado pela Hewlett Packard, cerca de 70% dos dispositivos da IoT são vulneráveis à ataques. O relatório da Hewlett Packard destacou que as informações de cartão de crédito, número de CPF e outras informações percorrem a rede sem a devida segurança. Para aplicar a segurança nos dados coletados ou inseridos em dispositivos que fazem parte da IoT, é necessário que algumas medidas sejam definidas.

Entre elas, identificar os objetos mais vulneráveis, já que diversos equipamentos IoT possuem atualizações de firmware limitadas e apresentam falhas na criptografia e na autenticação, entre outros problemas. Eles merecem grande atenção, pois podem ser a porta de entrada para hackers.

Outra medida é a atualização regular de dispositivos, já que atualização de segurança são fornecidas pelos fabricantes e desenvolvedores; dispositivos que não estão atualizados podem apresentar falhas de segurança fáceis de serem detectadas por hackers. Portanto, é importante que o time de segurança esteja atento para novos releases de segurança para implementá-los nos aparelhos utilizados no ambiente.

É possível também realizar uma implementação parcial da IoT como medida de segurança. Pelo fato de ser uma tecnologia nova, testes e simulações de ataques cibernéticos devem ser realizados para preparar a equipe de TI e a organização para uma pronta resposta caso seja necessário.

Realizar a segmentação das redes utilizadas é uma forma de proteger as informações corporativas sigilosas. Utilizar uma VPN (Virtual Private Network) garante que apenas os dispositivos autorizados pela equipe TI tenham acesso à rede, facilitando o monitoramento e identificação de falhas e vulnerabilidades.

Por último, deve-se efetuar o gerenciamento dos dispositivos IoT, realizando o monitoramento constante das informações colhidas e como elas são utilizadas. Assim, torna-se necessário avaliar e determinar os níveis de acesso de cada analista e controlar os dispositivos que estão conectados, além reforçar as políticas de segurança da informação da organização.

Conclusão

A segurança da informação em dispositivos IoT tem um grande impacto para as organizações, já que grande parte dos dados e informações colhidas são sensíveis.

Isso exige grande responsabilidade e empenho do time de segurança da organização e dos administradores de rede, pois no caso de um mal gerenciamento dos ativos relacionados à Internet das coisas, o resultado pode ser o vazamento de informação sigilosa.

*Leandro Rodrigues é Analista da Safeway Consultoria.

 

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